O dia do padre é  celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria  Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI, o proclamou “homem  extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos  de Roma e do mundo católico”. 
Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e  santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a  vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, entende-se porque a  Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na  condução de seus rebanhos. 
Este santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar  por muitas dificuldades por causa das poucas habilidades, foi ordenado  sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não  seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual era  muito limitada para dar conselhos. 
Foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar  do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom  de vocação, e confiando nele o preparou para o sacerdócio. E esse  pároco, outra vez inspirado, acreditou que seu dom era justamente o do  conselho e o colocou servindo no confessionário. 
Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e  caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os  fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o  mudo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da  história da Igreja. Conhecido também o Cura d´Ars, mais tarde, foi o  pároco da cidade onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925. 
OS ESCOLHIDOS
Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor exemplo das palavras  profetizadas pelo apóstolo Paulo: “Deus escolheu os insignificantes para  confundir os grandes”. Ser padre é isso, exatamente a vida inteirinha  do seu padroeiro. 
Ele entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um “pai”  (padre) à semelhança de Cristo que amou e deu sua vida ao povo pobre,  simples e marginalizado. Nunca exita. Tudo aceita, confia e acredita em  Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é  designada. 
A vida simples e a simplicidade dos ensinamentos de Jesus Cristo, são o  fundamento do seu ministério, único parâmetro e exemplo a seguir. A sua  tarefa é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e eterno sacerdote.  
DOM
É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela  conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom  e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se  consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele. 
Ser padre é ser “pai” de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da  Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de  humildade, penitência e tolerância, o pregador e conversor da fé cristã.  Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência  cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não sobreviveria  sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador pela  Paixão por nós. 
MISSÃO
Sua missão é construir comunidades, entender a alma humana e perdoar os  pecados, evangelizar, unir e alimentar a comunidade pela Eucaristia.  Entendem, como diz Lucas 21, 15 “Eu vos darei eloqüência e sabedoria, às  quais nenhum de vossos adversários poderá resistir nem contradizer” , e  são verdadeiras testemunhas da fé, por sua oração, sacrifício e,  coragem cristã.
A dignidade do sacerdote 
Por ser representante de Cristo nesta terra, grande é a dignidade do  sacerdote. Santo Ambrósio faz bela comparação: “vai tanto da dignidade  dos reis e imperadores à do sacerdote, quando vai do chumbo ao ouro  puríssimo, da terra ao céu. É que o padre é o homem de Deus”. 
São João Crisóstomo ficava abismado ante a glória imensa a que é elevado  o homem pelo sacerdócio: “Parece que o céu recebe da terra sua  principal autoridade: o servo está sentado na terra como juiz, e o  Senhor o aguarda, no paraíso, a decisão para a confirmar”.
O Papa Pio XII asseverou que o grande Dom de Deus foi o sacerdócio,  porque por ele perenizou a obra da redenção do gênero humano. Explica  que a expressão consagrada: O sacerdote é outro Cristo - goza de toda a  exatidão porque o padre é assinalado com o caráter indelével que o toma  semelhante ao Salvador, o sacerdote representa Cristo, o qual disse :  “Como o Pai me enviou, assim também envio a vós” (Jo 20, 21).
A vocação é um dom especial de Deus, ninguém se arroga a esta honra senão quem é chamado por Deus como Aarão. 
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